$1628
virtual bingo app,Interaja em Tempo Real com a Hostess Bonita e Desfrute de Comentários Ao Vivo, Transformando Cada Jogo em uma Jornada Cheia de Emoção e Surpresas..Nessa época, havia um grande foco na rebelião contra a "mulher tradicional". Com isso, veio a reação de homens e mulheres que sentiram que sua tradição estava sendo ameaçada. Passar de mostrar as mulheres como ícones glamorosos para mostrar as silhuetas perturbadoras de mulheres (uma demonstração artística da 'marca' deixada pelas vítimas de estupro) no caso de Ana Mendieta, ressaltou certas formas de degradação que a cultura popular não conseguiu plenamente. reconhecer. Enquanto o trabalho da cubana Ana Mendieta se concentrava em uma questão séria, outros artistas, como Lynda Benglis, assumiram uma postura mais satírica na luta pela igualdade. Em uma de suas fotos publicadas na ''Artforum'', ela é retratada nua com um corte de cabelo curto, óculos escuros e um vibrador posicionado em sua região púbica. Alguns viram essa foto radical como "vulgar" e "perturbadora". Outros, no entanto, viram uma expressão do equilíbrio desigual entre os gêneros no sentido de que sua foto foi criticada mais duramente do que uma contraparte masculina, Robert Morris, que posou sem camisa com correntes em volta do pescoço como um sinal de submissão. Nessa época, a representação de uma mulher dominante era altamente criticada e, em alguns casos, qualquer arte feminina que representasse a sexualidade era considerada pornográfica.,A faixa da Portela começa com Gilsinho cantando um alusivo do refrão central do samba. A seguir o intérprete dá seu grito de guerra e inicia a obra. A escola optou por uma primeira passada do samba pagodeada, valorizando instrumentos como pandeiro, atabaque e tantã. Na segunda passada do samba, a bateria da escola entra completa. Na visão dos compositores, Clara Nunes chega ao plano físico, em pleno carnaval, para acompanhar o desfile da Portela, em sua homenagem. A letra do samba está em primeira pessoa, como se fosse narrado pela própria Clara. A obra começa com Clara se apresentando ("Axé... sou eu / Mestiça, morena de Angola, sou eu / No palco, no meio da rua, sou eu / Mineira, faceira, sereia a cantar, deixa serenar"). O trecho seguinte exalta a brasilidade dos bairros de Oswaldo Cruz e Madureira, ligados à Portela e faz alusão à música "Meu Lugar", de Arlindo Cruz e Mauro Diniz, em homenagem à Madureira ("Que o mar... de Oswaldo Cruz a Madureira / Mareia... a brasilidade do meu lugar"). O samba também faz referência à música "O Canto das Três Raças", sucesso na voz de Clara ("Nos versos de um cantador / O canto das raças a me chamar"). O trecho seguinte cita o visual que consagrou a cantora: pés descalços, vestidos de renda e flores de enfeite na cabeça. Clara chega "ao templo do samba", vê a águia, símbolo da Portela, enfeitada, e saúda seus orixás ("De pé descalço no templo do samba estou / É rosa, é renda, pra Águia se enfeitar / Folia, furdunço, ijexá / Na festa de Ogum Beira-Mar / É ponto firmado pros meus orixás"). O refrão central do samba é uma saudação à Iansã, sua orixá de cabeça, ligada aos ventos ("Eparrei Oyá, Eparrei... / Sopra o vento, me faz sonhar / Deixa o povo se emocionar / Sua filha voltou, minha mãe"). A segunda parte do samba começa com Clara reverenciando a Velha Guarda da Portela, da qual é madrinha ("Pra ver a Portela tão querida / E ficar feliz da vida / Quando a Velha Guarda passar"). A cantora segue exaltando a Portela. O trecho seguinte faz referência à música "Foi Um Rio que Passou em Minha Vida", de Paulinho da Viola ("A negritude aguerrida em procissão / Mais uma vez deixei levar meu coração"). A seguir, Clara exalta três ilustres portelenses: Paulo da Portela; Natal da Portela; e Candeia ("A Paulo, meu professor / Natal, nosso guardião / Candeia que ilumina o meu caminhar"). Natal era presidente da Portela quando a cantora se aproximou da escola e foi o responsável por convidá-la a ser intérprete da agremiação. Candeia era amigo pessoal de Clara e um dos autores do samba de 1972 da Portela, o qual Clara regravou no álbum ''Clara Clarice Clara'', de 1972. Clara volta à avenida de desfiles para se apresentar com a Portela e faz um pedido à Nossa Senhora Aparecida para que a escola ganhe o carnaval ("Voltei à avenida saudosista / Pro azul e branco modernista... eternizar / Voltei, fiz um pedido à Padroeira / Nas Cinzas desta Quarta-feira... comemorar"). O trecho destaca a pluralidade religiosa de Clara. Apesar de se declarar umbandista, Clara tinha devoção à santos católicos. O refrão principal do samba cita os orixás de cabeça de Clara, Ogum e Iansã, em referência à música "Guerreira" ("Nossas estrelas no céu estão em festa / Lá vem Portela com as bênçãos de Oxalá / No canto de um sabiá / Sambando até de manhã / Sou Clara guerreira, a filha de Ogum com Iansã")..
virtual bingo app,Interaja em Tempo Real com a Hostess Bonita e Desfrute de Comentários Ao Vivo, Transformando Cada Jogo em uma Jornada Cheia de Emoção e Surpresas..Nessa época, havia um grande foco na rebelião contra a "mulher tradicional". Com isso, veio a reação de homens e mulheres que sentiram que sua tradição estava sendo ameaçada. Passar de mostrar as mulheres como ícones glamorosos para mostrar as silhuetas perturbadoras de mulheres (uma demonstração artística da 'marca' deixada pelas vítimas de estupro) no caso de Ana Mendieta, ressaltou certas formas de degradação que a cultura popular não conseguiu plenamente. reconhecer. Enquanto o trabalho da cubana Ana Mendieta se concentrava em uma questão séria, outros artistas, como Lynda Benglis, assumiram uma postura mais satírica na luta pela igualdade. Em uma de suas fotos publicadas na ''Artforum'', ela é retratada nua com um corte de cabelo curto, óculos escuros e um vibrador posicionado em sua região púbica. Alguns viram essa foto radical como "vulgar" e "perturbadora". Outros, no entanto, viram uma expressão do equilíbrio desigual entre os gêneros no sentido de que sua foto foi criticada mais duramente do que uma contraparte masculina, Robert Morris, que posou sem camisa com correntes em volta do pescoço como um sinal de submissão. Nessa época, a representação de uma mulher dominante era altamente criticada e, em alguns casos, qualquer arte feminina que representasse a sexualidade era considerada pornográfica.,A faixa da Portela começa com Gilsinho cantando um alusivo do refrão central do samba. A seguir o intérprete dá seu grito de guerra e inicia a obra. A escola optou por uma primeira passada do samba pagodeada, valorizando instrumentos como pandeiro, atabaque e tantã. Na segunda passada do samba, a bateria da escola entra completa. Na visão dos compositores, Clara Nunes chega ao plano físico, em pleno carnaval, para acompanhar o desfile da Portela, em sua homenagem. A letra do samba está em primeira pessoa, como se fosse narrado pela própria Clara. A obra começa com Clara se apresentando ("Axé... sou eu / Mestiça, morena de Angola, sou eu / No palco, no meio da rua, sou eu / Mineira, faceira, sereia a cantar, deixa serenar"). O trecho seguinte exalta a brasilidade dos bairros de Oswaldo Cruz e Madureira, ligados à Portela e faz alusão à música "Meu Lugar", de Arlindo Cruz e Mauro Diniz, em homenagem à Madureira ("Que o mar... de Oswaldo Cruz a Madureira / Mareia... a brasilidade do meu lugar"). O samba também faz referência à música "O Canto das Três Raças", sucesso na voz de Clara ("Nos versos de um cantador / O canto das raças a me chamar"). O trecho seguinte cita o visual que consagrou a cantora: pés descalços, vestidos de renda e flores de enfeite na cabeça. Clara chega "ao templo do samba", vê a águia, símbolo da Portela, enfeitada, e saúda seus orixás ("De pé descalço no templo do samba estou / É rosa, é renda, pra Águia se enfeitar / Folia, furdunço, ijexá / Na festa de Ogum Beira-Mar / É ponto firmado pros meus orixás"). O refrão central do samba é uma saudação à Iansã, sua orixá de cabeça, ligada aos ventos ("Eparrei Oyá, Eparrei... / Sopra o vento, me faz sonhar / Deixa o povo se emocionar / Sua filha voltou, minha mãe"). A segunda parte do samba começa com Clara reverenciando a Velha Guarda da Portela, da qual é madrinha ("Pra ver a Portela tão querida / E ficar feliz da vida / Quando a Velha Guarda passar"). A cantora segue exaltando a Portela. O trecho seguinte faz referência à música "Foi Um Rio que Passou em Minha Vida", de Paulinho da Viola ("A negritude aguerrida em procissão / Mais uma vez deixei levar meu coração"). A seguir, Clara exalta três ilustres portelenses: Paulo da Portela; Natal da Portela; e Candeia ("A Paulo, meu professor / Natal, nosso guardião / Candeia que ilumina o meu caminhar"). Natal era presidente da Portela quando a cantora se aproximou da escola e foi o responsável por convidá-la a ser intérprete da agremiação. Candeia era amigo pessoal de Clara e um dos autores do samba de 1972 da Portela, o qual Clara regravou no álbum ''Clara Clarice Clara'', de 1972. Clara volta à avenida de desfiles para se apresentar com a Portela e faz um pedido à Nossa Senhora Aparecida para que a escola ganhe o carnaval ("Voltei à avenida saudosista / Pro azul e branco modernista... eternizar / Voltei, fiz um pedido à Padroeira / Nas Cinzas desta Quarta-feira... comemorar"). O trecho destaca a pluralidade religiosa de Clara. Apesar de se declarar umbandista, Clara tinha devoção à santos católicos. O refrão principal do samba cita os orixás de cabeça de Clara, Ogum e Iansã, em referência à música "Guerreira" ("Nossas estrelas no céu estão em festa / Lá vem Portela com as bênçãos de Oxalá / No canto de um sabiá / Sambando até de manhã / Sou Clara guerreira, a filha de Ogum com Iansã")..